Um homem de 34 anos e sua esposa, de 29 anos, foram presos pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Eles são suspeitos de cometerem golpes de estelionato que prejudicaram centenas de vítimas em Minas e em outros estados.
No ano passado, o casal teve suas contas bancárias e informações fiscais acessadas legalmente, o que levou à prisão temporária. Posteriormente, essas prisões foram convertidas em prisões preventivas. Após cumprir pena em liberdade, o casal passou a ser monitorado por tornozeleira eletrônica.
Mesmo com as medidas restritivas, mais vítimas de outros estados procuraram a PCMG e denunciaram golpes semelhantes aos que o casal aplicava antes de ser preso. Isso levou a um novo pedido de prisão preventiva.
Os golpes consistiam em criar a falsa imagem de que a empresa do casal era altamente confiável para investimentos, divulgando essa informação em grupos de aplicativos de mensagens. As vítimas entravam em contato com o suspeito, que prometia retornos financeiros de mais de 100% sobre os investimentos. Caso ocorresse algum problema no mercado financeiro e os retornos não se concretizassem, o dinheiro seria reembolsado. Confiando nas promessas, as vítimas transferiam os valores diretamente para a conta bancária do suspeito.
Além disso, as investigações revelaram que o casal incentivava as vítimas a atrair outros possíveis investidores, criando assim uma rede de clientes.
Mesmo depois de serem soltos, os suspeitos continuaram cometendo o mesmo tipo de golpe, oferecendo investimentos de curto prazo, mas não cumprindo o contrato estabelecido. Diante da continuidade dos crimes, as prisões preventivas foram novamente decretadas e cumpridas pela equipe da Polícia Civil em Lagoa Santa na última quinta-feira, dia 7 de junho. O casal agora se encontra detido no sistema prisional, aguardando as decisões judiciais.
