Leila Beatriz dos Santos Magalhães

palma-barroca-01Leila Beatriz dos Santos Magalhães
Palma Barroca
Rua Professor Raimundo Nonato Pinto, 17
Centro – Sabará/MG
(31) 3674.1853

Produz palma barroca, de forma artesanal. As palmas barrocas, em cobre ou latão e banhadas a ouro ou prata, chegaram a Sabará levadas por portugueses que acompanharam a família real lusitana, em 1808, na fuga ao Brasil Colônia. Historiadores estimam que cerca de 15 mil moradores de lá atravessaram o Atlântico para não sofrer nas mãos do francês Napoleão Bonaparte. A fama das palmas foi disseminada na então Vila de Sabarabuçu por parte desses europeus, mas, por anos neste século, poucos artesãos dedicaram tempo à tradição. Os botões são feitos com algodão e as flores com papel, encrespadas com ferrinho de pitanga – esquentado na lamparina – em uma almofada com areia de borracha. Feitas sempre nas cores dourada ou prata, são usadas para compor os oratórios dos altares de igrejas e decoração das casas. Por tradição, são feitas com papel Rochedo prata ou dourado, que não estão sendo encontrados no mercado, por isso, Leila vem testando outros papéis para dar continuidade ao trabalho, realizado desde 1961. Leila aprendeu a fazer a palma com “dona Judite”, neta de portugueses que trouxe para Sabará a técnica que aprendeu, por sua vez, com sua avó. Na cidade fez vários discípulos, dentre eles, Leila, que já ensinou a técnica a muitos. Também produz coroas de anjo, feitas com cetim engomado, seguindo o mesmo processo da palma. Os ramalhetes seguem a técnica, utilizando cetim para o acabamento entre as asas das vestes de anjo.

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Realizado pelo ODC Observatório da Diversidade Cultural – Projeto “Mapa da Diversidade Cultural”

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