Pode acreditar… Esta quantia fabulosa foi largada na Caixa Econômica Federal por apostadores lotéricos que, simplesmente, não conferiram seus bilhetes para ver se haviam acertado os números sorteados. Este foi o valor anunciado pela instituição, apenas no ano de 2017.
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Esta quantia equivale a 8% do valor distribuído em prêmios no ano passado, cerca de 4,2 bilhões de reais. Nos últimos 4 anos, o valor abandonado pelos desatentos apostadores chega a impressionante quantia de 1, 26 bilhão. Este esquecimento não se refere apenas para quem joga na Megasena. Todas as modalidades oferecidas – Lotofácil, Quina, Lotomania, Timemania, Dupla Sena, Loteca, Lotogol e Federal – sofrem com o descaso.
E para onde vai este dinheiro não retirado (após 3 meses do sorteio, o apostador perde o direito de reclamar seu prêmio, segundo as regras da instituição bancária)? Ele vai para a educação! O Fundo de Financiamento Estudantil, conhecido pela sigla FIES, é quem recebe a quantia e financia os estudantes mais carentes do país.
Grande parte do dinheiro advém de premiações menores, como a quadra da Megasena, por exemplo. Muita gente costuma pesquisar os números mais sorteados, aqueles que nunca saem, mas se esquecem de conferir todos os seus jogos, principalmente quem aposta em Teimosinha ou Surpresinha.
Em todos os bilhetes de aposta, na parte posterior, estão escritas as regras dos concursos, os valores destinados às premiações, as datas e maneiras de resgatar possíveis prêmios conquistados e outras formalidades. Se alguém tentar resgatar depois do prazo pré-estabelecido, não poderá afirmar que foi por desconhecimento das regras.
No sorteio da Megasena da Virada, por exemplo, um bilhete foi dividido entre 21 sortudos (um dos apostadores teve direito a duas parcelas, já que apostou o mesmo número por engano em dois bilhetes). No entanto, até hoje 2 destes ganhadores ainda não apareceram para resgatar os valores a que têm direito, cerca de 820 mil reais. Como definir tal situação?
