Homem é preso em Sabará por vender atestados médicos falsos a policiais penais

  • Publicado 5 dias atrás

Um morador de Sabará, de 47 anos, foi preso nesta terça-feira (25) sob suspeita de liderar um esquema de falsificação e comercialização de atestados médicos destinados a servidores da Polícia Penal de Minas Gerais. A prisão foi realizada pela Polícia Civil durante uma operação que revelou um esquema de fraudes com impactos milionários aos cofres públicos e sérias consequências para a segurança nas unidades prisionais do estado.

(PCMG/Divulgação)

Segundo as investigações, o suspeito produzia os documentos falsos em sua própria residência, localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os atestados eram vendidos a policiais penais de diversas unidades prisionais, que os utilizavam para justificar ausências no trabalho. A prática, além de causar prejuízo financeiro ao estado, comprometia diretamente a rotina de segurança nas penitenciárias.

Durante a abordagem, o homem foi flagrado com um atestado já preenchido e pronto para ser entregue. A situação levantou ainda mais suspeitas sobre a atuação constante e organizada do esquema.

Na casa do investigado, os policiais civis encontraram um verdadeiro arsenal de documentos falsificados: 194 atestados médicos já preenchidos, carimbados e assinados, além de dezenas de formulários em branco das prefeituras de Sabará e Belo Horizonte, carimbos adulterados e outros materiais prontos para a inserção de dados falsos.

O suspeito foi autuado por falsificação de documento públicofalsificação de documento particular e falsidade ideológica. Ele permanece à disposição da Justiça.

A Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para identificar todos os envolvidos no esquema, incluindo os servidores que compraram os atestados, possíveis intermediários e outros participantes da fraude.

Este caso chama atenção não apenas pelo volume de documentos falsificados, mas também por envolver diretamente a cidade de Sabará, onde o esquema operava. A atuação das autoridades locais foi fundamental para desarticular a fraude e dar início à responsabilização dos envolvidos.

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