Polícia identifica empresas que aplicavam o golpe do falso emprego

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Muitos jovens em busca da primeira colocação no mercado de trabalho foram vítimas do golpe do falso emprego na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

A Polícia Civil de Minas Gerais com o objetivo de auxiliar as investigações de crimes de estelionatos, prática conhecida como “golpe do falso emprego”, cumpriram, nesta terça-feira (5), 18 mandados de busca e apreensão em residências e estabelecimentos comerciais em Belo Horizonte, Contagem, Santa Luzia, Ibirité e Nova Lima.

Coletiva de Imprensa da Polícia Civil


A operação intitulada “Primum Officium” identificou empresas que estariam obtendo vantagem ilícita ao induzir a erro dezenas de vítimas que buscam emprego. “As vítimas são pessoas que estão procurando o primeiro emprego, principalmente menor aprendiz e, às vezes, dão tudo o que têm de recurso financeiro”, ressaltou a Delegada que presidiu as investigações, Claudia Marra. Ao todo, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) identificou o envolvimento de oito empresas e 17 envolvidos, sendo nove homens e oito mulheres.

Ainda segundo a Delegada, as vítimas eram chamadas aos estabelecimentos de recrutamento e seleção e lá eram submetidas a testes ou entrevistas. Depois de realizados, os funcionários informavam ao candidato que ele não possuía capacitação e que, para conseguir a suposta vaga de emprego, era necessário adquirir um curso de informática: “Neste teste de conhecimento ninguém passava, todos eram reprovados, e aí que está o golpe de estelionato.

A partir do momento que a pessoa paga o curso de informática ela é enganada, pois não existe a tal vaga de emprego que eles diziam ser garantida”, explicou. As vítimas chegavam a pagar, em média, R$ 600 pelo curso. “Os suspeitos continuam sendo investigados e, após análise dos objetos apreendidos, vamos encerrar as investigações e, se possível, terminar com indiciamento”, finalizou Claudia.

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